O MEDIADOR ESCOLAR E O ALUNO PORTADOR DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NA UNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE SANTOS
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Cristiane Amaro da Silva Santos
Universidade Metropolitana de Santos
Eixo temático: Processos de ensino e aprendizagem e seus desafios nas práticas educativas
Prof.Dr.Thiago Simão Gomes
Universidade Metropolitana de Santos
Cláudia Regina Bazoli Silva Villar
Universidade Metropolitana de Santos
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29/07/2017 - Cristiane Amaro
A QUALIDADE DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA O ALUNO PORTADOR DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) NA UNIDADE ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE SANTOS
Cristiane Amaro da Silva Santos
Universidade Metropolitana de Santos
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Prof.Dr.Thiago Simão Gomes
Universidade Metropolitana de Santos
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DESCENDO NAS PONTAS DOS PÉS
14/08/2017 - Cristiane Amaro
Quadros em que crianças com autismo marcham nas pontas dos pés são relativamente frequentes e podem ser causadas por múltiplos fatores, tais como alterações de comportamento, mudanças no processamento sensorial e modificações no tônus muscular da região da panturrilha.
Uma equipe interdisciplinar, composta de especialistas de várias áreas, que tenham experiência em transtorno do espectro autista, saberá diferenciar se a marcha nas pontas dos pés é fruto de alguma doença provocada por paralisia cerebral ou apenas uma atitude proveniente de uma alteração no comportamento e/ou no processamento sensorial da criança.
Os autistas “puros”, ou seja, aqueles que não têm comorbidades (doenças que ocorrem junto com a deficiência), em geral não apresentam alterações de tônus muscular. Em quadros assim, é contra-indicada a prescrição de algum tipo de órtese suropodálica para posicionamento dos pés (as chamadas goteiras corretivas). O esperado é que em algum momento a criança desça das pontas dos pés (ao sentar-se ou deitar-se, por exemplo), o que naturalmente irá alongando a musculatura da panturrilha, contribuindo para preservar a amplitude do movimento.A prescrição de órteses, nesses casos, precisa levar em conta que seu uso pode desencadear outras alterações de comportamento – a criança pode vir, por exemplo, a se negar a andar sem a órtese. Nos raros casos em que o uso da goteira é indicado, a orientação interdisciplinar dirigida aos pais deve destacar aspectos como a apresentação adequada do equipamento à criança, seu tempo de uso e de descanso e, sobretudo, a previsão de sua retirada definitiva.Quando o autista permanece o tempo todo nas pontas dos pés -- o que pode levar a lesões e contraturas musculares sérias nas panturrilhas --, recomenda-se aos pais e/ou cuidadores que tratem o local com massagens, bolsa de água quente e manobras de alongamento, a fim de aliviar a tensão.
SCHWARTZMAN, JS, ARAUJO, CA. Transtorno do espectro do autismo. São Paulo: Memnon, 2011.